Alguma vez na sua vida você teve uma vontade irresistível de se dirigir a um templo a fim de simplesmente conversar com Deus? De sentir o regaço acolhedor de Nossa Senhora? De se sentir protegido num momento de extrema fragilidade?
Entretanto, é possível que esta vontade avassaladora tenha sido frustrada pelo simples fato de que nossas igrejas passam a maior parte do tempo fechadas, por falta de segurança ou ainda e recursos para mantê-las abertas.
Imaginemos um cenário em que nossas igrejas estivessem abertas 24 horas por dia, com um religioso ou leigo devidamente capacitado disponível para aconselhamento ou até um sacerdote para atendimento em confissões. Não seria uma fonte extraordiinária de graças?
Para tornar esta aparente utopia uma realidade, devemos recorrer à campanhas a favor do dízimo e das vocações. A primeira para viabilizar funcionário e/ou segurança que zele pelas igrejas em horário integral, e a segunda para viabilizar sacerdotes e religiosos em quantidade suficiente. São pequenos passos, mas que podem ser dados desde já por cada um de nós.
Para o Cardeal dominicano Christoph Schönborn, Arcebispo de Viena (na Áustria), "é uma grave ferida no Corpo de Cristo que as igrejas tenham as portas fechadas", segundo reportou a agência de informações Zenit no recente dia 1º de Outubro. A eminência tocou no assunto ao dirigir sua terceira meditação sobre o tema "Oração e combate espiritual" no retiro sacerdotal internacional de Ars, dentro do Ano Sacerdotal. Justificou relacionando o combate da oração ao local propício para a atividade, que é o templo.
Na ocasião, citou Cura d'Ars, que instruia seus paroquianos exclamando: "Ele está aí, esta aí!", apontando para o tabernáculo. Lembrou que está é uma lição também para nós. E trazendo do desafio para si, compartilhou o desafio que vive na Áustria: "Mantemos uma luta constante para conservar nossas igrejas abertas, acessíveis aos fiéis e aos outros que a procuram, pois é uma grave ferida no Corpo de Cristo que as igrejas tenham as portas fechadas". E exortava: "Fazei todo o possível e o impossível para permitir aos fiéis e às pessoas que buscam Deus - e que Deus espera - que tenham acesso a Jesus na Eucaristia: não fecheis as portas das vossas igrejas, por favor!"
E insistiu: "Não entendo, isso não é suportável! Muitas pessoas já não vão à Missa, é muito complicado para elas, não sabem mais, isso lhes parece estranho; mas se constata uma coisa: elas vão à igreja quando está aberta, para acender uma vela. Sim, a avó chega com seus netos; não vão à Missa, mas vão acender uma vela diante de Nossa Senhora, que os acolherá. Deixemos nossas igrejas abertas!"
E testemunhou: "Em Vorarlberg, à tarde, havia uma luz na igreja: era o padre que rezava lá. Isso ficou gravado na minha memória."
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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